quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Vídeo: Pop Ave Maria (Humor)


@fun @música

As conexões cerebrais que explicam por que algumas pessoas preferem deixar tudo para depois (BBC)


Direito de imagemGETTY IMAGES Image caption
Hábito de adiar determinadas tarefas está mais relacionado com o gerenciamento das emoções do que do tempo
Você é do tipo procrastinador, que costuma deixar tudo para depois, ou proativo?

A resposta pode estar relacionada à maneira como as suas conexões cerebrais funcionam, sugere um estudo recente.

A pesquisa, publicada na revista científica Psychological Science, identificou duas áreas do cérebro que determinam se somos mais propensos a executar logo uma tarefa ou a adiá-la continuamente.

Por que 'não fazer nada' pode te ajudar a ser mais produtivo no trabalho
O sistema que promete te fazer aprender 'qualquer coisa' em 20 horas
Os cientistas mediram o grau de proatividade de 264 pessoas, que responderam a questionários e tiveram seus cérebros escaneados.

De acordo com especialistas, o estudo enfatiza que a procrastinação está mais relacionada com o gerenciamento das emoções do que do tempo.

Amígdala, a culpada



A pesquisa mostrou que a amígdala – uma estrutura em forma de amêndoa no lobo temporal (lateral), que processa nossas emoções e controla nossa motivação – era maior em procrastinadores.

Nesses indivíduos, as conexões entre a amígdala e uma parte do cérebro chamada córtex cingulado anterior dorsal (DACC, na sigla em inglês) também eram mais pobres e deficientes.


Direito de imagemGETTY IMAGES Image caption
Segundo especialistas, há formas de treinar o cérebro para manter sua mente mais focada

O DACC usa informações da amígdala e decide que atitude o corpo vai tomar. Isso ajuda a manter a pessoa focada, bloqueando emoções e distrações que podem competir com o que ela está fazendo.

"Indivíduos com uma amígdala maior podem ser mais ansiosos em relação às consequências negativas de uma ação – eles tendem a hesitar e adiar as coisas", explica Erhan Genç, um dos autores do estudo, da Ruhr University Bochum, na Alemanha.

Os pesquisadores sugerem que os procrastinadores têm mais dificuldade de filtrar emoções e distrações que interferem na realização de uma determinada atividade porque as conexões entre a amígdala e o DACC deles não são tão boas quanto a de indivíduos proativos.

O controle da mente
O professor Tim Pychyl, da Universidade de Carleton, em Ottawa, no Canadá, que vem estudando o fenômeno da procrastinação nas últimas décadas, acredita que é muito mais uma questão de administrar as emoções do que o tempo.

"Este estudo fornece evidências fisiológicas do problema que os procrastinadores têm em controlar as emoções", diz ele.


Direito de imagemGETTY IMAGES Image caption
A explicação está ligada ao campo das emoções

"Mostra como os centros emocionais do cérebro podem sobrecarregar a capacidade de autorregulação da pessoa."

Pychyl acredita, no entanto, que é possível mudar a forma como o cérebro atua.

"Pesquisas já mostraram que a meditação mindfulness ("atenção plena") está relacionada ao encolhimento da amígdala, à expansão do córtex pré-frontal e ao enfraquecimento da conexão entre essas duas áreas", explica.

A pesquisadora Caroline Schluter, principal autora do estudo, acrescenta:

"O cérebro é muito responsivo e pode mudar ao longo da vida."

Como evitar a procrastinação
Moyra Scott, especialista em produtividade, acha que precisamos levar em conta nossa personalidade quando tentamos nos motivar a executar determinada tarefa.

"Precisamos reconhecer quando estamos procrastinando, e há 'truques' que podemos usar para lutar contra isso", diz ela.

Algumas dicas são:

- Se você não tiver um prazo externo, use um timer ou cronômetro para focar durante períodos definidos – por exemplo, 25 minutos seguidos de trabalho, com intervalos de 5 minutos e uma pausa maior a cada 90 minutos.

- Escreva uma lista de tarefas, mas desdobre em outras menores e mais específicas. Isso faz com que as tarefas sejam mais fáceis de serem realizadas.

- Tente minimizar as interrupções, como notificações de email. Colocar o telefone em modo avião ou ir trabalhar em algum lugar onde você não será perturbado também ajuda.

- Estar "ocupado" é uma boa desculpa para evitar fazer algo que não gostamos. Em vez de executar logo a tarefa, nos enganamos dizendo que não temos tempo. Você tem tempo. Só precisa se dedicar a isso.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-45328890

@medicina @social

domingo, 23 de dezembro de 2018

Vídeo: A Jornada Milagrosa (Catar)




Localizada em Doha, no Catar, encontra-se o conjunto de esculturas chamadas de "A Jornada Milagrosa".
É constituída de 14 esculturas monumentais de bronze feitas pelo artista britânico Damien Hirst, exibindo a gestação do feto dentro do útero, da concepção ao nascimento, terminando com um menininho anatomicamente correto de 14 metros de altura.


@turismo @Catar @arte

sábado, 22 de dezembro de 2018

Vídeo: reconstituindo a Roma Antiga


@história

Vídeo: Ali e Nino (Batumi, Geórgia)


Eles estão em Batumi, uma cidade costeira do Mar Negro, e capital da Ajaría (Geórgia).
A autora, a escultora Tamara Kvesitadze, inspirou-se no romance dramático "Ali e Nino" para fazer duas enormes esculturas de aço que medem 8 metros. 
Foi feita em 2010 e simbolizam uma trágica história de amor que nunca poderia ser uma realidade, desde que ele morreu defendendo seu país de um ataque soviético.
Ali era um jovem muçulmano e Nino era uma princesa cristã da Geórgia. 
Dizem que eles se despediram com um prolongado abraço na baía onde está localizado o monumento.

Todos os dias às 7 horas da tarde, as duas figuras se juntam simbolizando aquele abraço; eles se fundem e só fica ela.

@arte @Geórgia

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Redes sociais deixam sociedade mais vulnerável (Jaron Lanier)

Em livro, cientista diz que propagandas alimentam a intolerância e a falta de informação e recomenda deletar redes

16/12/2018 | 05h00

 Por Bruno Romani  - O Estado de S.Paulo

Jaron Lanier escreveu livro sugerindo abandono de redes sociais



O lado obscuro da era dos algoritmos
Veja como descobrir se você usa demais a internet ou o celular
Para algumas pessoas, a promessa de ano-novo não é perder peso ou parar de fumar, mas sim largar as redes sociais. O cientista da computação, escritor e filósofo da tecnologia Jaron Lanier pode dar uma ajuda com isso. Com a autoridade de quem na década de 1980 cunhou o termo “realidade virtual” e acabou contribuindo para que pessoas se conectem em mundos virtuais, ele oferece argumentos para deixar de vez o Facebook e afins. 

Em Dez Argumentos para Você Deletar Agora as Suas Redes Sociais (Editora Intrínseca, R$ 34,90), lançado em maio nos Estados Unidos e em novembro no Brasil, Lanier estrutura seu argumento contra as redes sociais no modelo de negócios baseado em anúncios publicitários. Segundo ele, as propagandas são usadas para manipular as pessoas, o que resulta na perda de empatia, no aumento da intolerância e na falta de informação – além do impacto negativo na felicidade e na capacidade econômica da sociedade.

O Estado conversou com ele para saber se as redes sociais, ou os usuários dela, têm salvação. A seguir, trechos da entrevista. 

Estadão: A sociedade está doente por conta das redes sociais?

Jaron Lanier: Sim. A sociedade sempre esteve doente. As sociedades sempre foram violentas e escolheram políticos ruins. Frequentemente, as sociedades entram em guerra civil. Todas essas coisas sempre existiram. As mídias sociais não estão inventando esses problemas, mas estão deixando a sociedade mais vulnerável. Na rua, existe todo tipo de vírus, bactéria e agentes de doenças. Se tem uma coisinha errada com você, como não ter dormido direito ou estar muito estressado, você pode ficar doente. É o que acontece com as redes sociais. A maneira como as sociedades ficam doentes é tradicional. Em todo o mundo, quando há uma tendência de redução de violência e de tensões civis, ela é revertida assim que propriedades do Facebook surgem, como o WhatsApp. As mídias sociais deixam a sociedade vulnerável a problemas que poderia evitar. 

É possível tornar as redes sociais melhores?

Sim. Tem de mudar o modelo de negócios. Eles precisam determinar um prazo, tipo: em três anos não aceitaremos dinheiro de anunciantes e isso nunca acontecerá de novo. Vamos mudar para um modelo de assinatura ou de pagamento conforme você usa, ou de micropagamentos. E assim o usuário não seria o produto. Se não mudar o modelo de negócios, não há esperança.

As redes deveriam ser pagas e livres de propagandas?

Acredito que as pessoas deveriam pagar pelo serviço e também receber por suas contribuições quando alguma delas se populariza. Isso poderia fazer a economia crescer e beneficiar muita gente. As redes sociais deveriam ser livres de propagandas e pagas por aqueles que podem pagar. Deveria existir também uma maneira de acomodar aqueles que não podem pagar. Acredito que isso pode ser feito facilmente. Veja a Netflix. As pessoas pagam, mas elas podem encontrar versões piratas e gratuitas dos filmes a qualquer hora. Só que a experiência é melhor quando é paga. Isso significa que até agora, a Netflix não tem sido tão ruim quanto o YouTube, que espalha propagandas. É um modelo que funciona e serve como exemplo. 

O WhatsApp não opera com algoritmos. O sr. o considera uma rede social?

O WhatsApp tem mudado gradualmente e se assemelhando mais com uma propriedade do Facebook. Os fundadores saíram de lá em protesto. Quando o WhatsApp começou, as pessoas estavam lá compartilhando mensagens. Porém, ele mudou para ter uma estrutura mais voltada à personalização de comunicação e preparada para planos de negócios que usam os dados das pessoas. Assim que a arquitetura passou a suportar isso, abriu as portas para agentes nocivos e sofisticados.

Existe alguma rede social que o sr. recomenda?

Não tenho nenhuma conta, porque não acho que há redes sociais boas o suficiente. Uma maneira de medir se uma rede social é boa ou não é se ela está sendo usada pelos agentes de Vladimir Putin para manipular eleições ou sociedades. Se você utilizar esse teste, você diria que todas as propriedades do Facebook são terríveis, que o Twitter é terrível, você diria que o Reddit é terrível, você diria que o YouTube é terrível (risos). Porém, há uma série de outras que os agentes parecem não ter encontrado uso. Isso significa que ou os agentes não ligam ou essas redes não se tornaram terríveis. O Snapchat talvez não seja terrível. O LinkedIn não parece ser tão ruim, embora tenha sido criticado de outras maneiras. Mas não existe nenhuma da qual eu gostaria de fazer parte.

Deixar as redes, segundo Lanier

1.Manipulação. As redes sociais são usadas para alterar e manipular o comportamento das pessoas, que, assim, perdem o xlivre-arbítrio sem perceber. Um exemplo é como os algoritmos por trás desses serviços percebem que o usuário gosta de determinado produto ou assunto e, a partir disso, começam a bombardeá-lo com propagandas que sutilmente tentam convencê-lo a consumir, mesmo que isso não seja uma prioridade

2. Vício. As redes são viciantes, especialmente por conta de como as pessoas sentem prazer por meio de curtidas e seguidores. Com isso, elas mudam seu comportamento para continuar recebendo atenção. 

3. Agressividade. Tornam as pessoas mais agressivas, trazendo para a superfície o que seria seu lado mais “babaca” – e nem pessoas aparentemente gentis estariam livres do problema.

4.Empatia menor. As redes reduzem a empatia que as pessoas sentem umas pelas outras, pelo fato de oferecerem conteúdo personalizado e impedirem de saber o que o outro usuário está vendo

5.Debates inúteis. A falta de um conteúdo comum torna qualquer debate uma conversa sem sentido, pois um usuário não consegue enxergar o contexto de onde parte o ponto de vista de outro. Tudo isso somado explicaria como qualquer assunto em rede social tem potencial para acabar em bate-boca.

6. Notícias falsas. As redes são uma ferramenta poderosa para a disseminação de notícias falsas, com muitas contas falsas e pessoas que não existem, alterando a percepção da realidade – com robôs agindo nas redes sociais em volume gigantesco, a realidade passaria a ser moldada por agentes que não têm uma percepção legítima do mundo. 

7.Política impossível. Sem debates e com chuva de notícias falsas, torna-se impossível fazer política. Lanier cita como exemplo as eleições presidenciais nos EUA, onde as redes tiveram papel fundamental na eleição de Donald Trump

8. Discriminação. As redes permitem que grupos racistas, xenófobos, machistas, etc, se organizem e ataquem iniciativas legítimas para combater esses males

9. Efeito econômico. Redes têm um impacto negativo na economia, já que apenas alguns influenciadores, além das próprias redes, vão faturar com as participações e contribuições de todos os usuários. Enquanto isso, pessoas como artistas e tradutores, entre outros, terão uma vida cada vez mais difícil, conforme os algoritmos das redes se tornam cada vez mais sofisticados

10. Metafísica. De acordo com Lanier, as redes odeiam a sua alma

Vídeo de Fim de Ano: Banco Central, com todas as regionais (COMUNicação, BC)


No YouTube

@CEP85

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Avanços no setor óleo e gás, Ciclo 2016-2018






Décio: "... hoje no Palácio do Planalto: não dava para imaginar em 1985 que um dia estaríamos vivendo isso. E que aquele país que produzia 500 m bpd um dia estaria, como agora, projetando chegar a 7,5 mm bpd. Quis compartilhar com vocês, pois é uma grande honra, depois de tudo o que passamos, podermos representar a geração que mudou para melhor a história do petróleo e gás no Brasil."

https://www.youtube.com/watch?v=qY0MGqEDArI

http://agenciabrasil.ebc.com.br/avancos-no-setor-oleo-e-gas-ciclo-2016-2

@CEP85

domingo, 16 de dezembro de 2018

Vídeo: o Alzheimer como doença social


@longevidade

Three scenarios for the future of geopolitics (David Law)

To understand events in the international arena, it helps to distinguish whether our current period is essentially stable or in significant flux. In an article written a quarter of a century ago, during another time of rapid and relentless change, my co-author and I described the former type of period as a plateau phase, and the latter as one of historical transition.

A series of recent developments suggests that the domestic political situations of several key players in the international arena are undergoing significant shifts, as are relations between players. Everything seems to indicate that the world is in another period of historical transition.

A shortlist of the developments that point in this direction include: the breakdown of the political centre in several advanced democracies; centrifugal tendencies in the long-prevailing regional and international structures, of which the Brexit vote is one example; the accentuation of authoritarianism in Russia and China; and last, but certainly not least, the collapse of American moral leadership.

Against this backdrop, how might we expect strategic relations to evolve in the next 20 years? In the short to mid-term, the key issue is the relationship between those powers that have been largely responsible for creating the post-WWII order, and those that are challenging it, in an effort to erect a new paradigm calling that order into question. In which direction this relationship is moving should become clear within the next five to ten years, and perhaps much sooner. There are essentially three possible outcomes.

One is that the current Western-dominated paradigm manages to overcome its current weaknesses and disunity, creating space for and movement towards a renewed democratic revolution. In the process, it forges an environment in which the challenging powers can be successfully encouraged to integrate. Call this 'liberal internationalism renewed' - a revamped version of the paradigm that has prevailed since the end of the Second World War.

A second possible outcome has the challengers to the Western-led paradigm - primarily, but not exclusively, Russia and China - succeed in taking advantage of its contradictions, to more or less peacefully establish the basis for the multi-polar world for which they have long been militating. Call this '21st-century concert', after the 19th-century Concert of Nations.


A third possible outcome resembles the second, but with one crucial difference. The rise of the multi-polarists turns violent, characterized by spiraling patterns of conflict that encompass ever more regions of the world. The resulting situation is similar to the strategic free-for-all that prevailed as the Concert of Nations was weakened, and ultimately condemned, by inter-state conflict rising to critical levels. Call this 'geostrategic meltdown', a new period of global conflict.

As for the factors driving these developments, there are five key ones.

The first factor concerns the economic viability of the main protagonists - whether their economic model continues to engender sufficient wealth to maintain their programmes of hard and soft power.
       PwC research predicts a major shift in global economic clout Image: PwC: The World in 2050

The second factor is whether these states will succeed in reducing the inequality gap among their citizens. The existence of this gap spans international borders, but it is particularly significant in the main protagonist states shaping the emerging world order.

The third factor has to do with the competing countries’ governance capacity. Are the democratic states that have traditionally exercised governance leadership relinquishing this role? Will authoritarian states prove capable of fashioning a new paradigm, based on a political monopoly of the ruling group, but in such a way to lead society effectively, owing to their prowess in mastering cutting-edge technologies? Or will the world end up with a new kind of democratic paradigm, quite different from what we have known in recent decades, but sufficiently similar to be considered still in the democratic genre?

Next, there is the possibility of a military breakthrough - one that could convince the leadership of one or state or another that it was in a position to stave off other challengers and/or take significant risks in confronting the prevailing system. Think submarines in World War I and nuclear weapons in World War II.

Finally, the wild card factor is how key states in the international community will address the growing environmental challenges that every actor in the community faces. A less-than-rigorous response to the environmental realities of our time will increase the likelihood that a serious climatic contingency will intervene, relegating traditional strategic considerations to a position of lesser importance, or alternatively combining with them to create strategic complexities of a new order.

This is my conceptual framework for understanding the global big picture in the coming two decades.



This is part of a series exploring the most important, yet uncertain, drivers shaping the future. It is curated by the World Economic Forum in collaboration with itsExpert Network.
David Law is a former Head of the NATO Policy Planning Department and Senior Fellow at the Geneva Centre for Democratic Control of Armed Forces. He is an alumnus of the WEF Institutional Governance Council. Read more of his writing in : http://www.davidmlaw.com/


https://www.weforum.org/agenda/2018/06/david-law-global-futures-3-scenarios/

@Globalização

The World has no capacity to absorb new fossil fuel plants (IEA)

Watchdog says new projects must be low carbon or existing plants must be cleaned up

Adam Vaughan  @adamvaughan_uk
Tue 13 Nov 2018 00.01 GMT



 Smoke billows from the coal-based Badarpur power station in New Delhi. 

The IEA said India had taken backward steps on cutting fossil fuel subsidies. Photograph: Money Sharma/AFP/Getty Images
The world has so many existing fossil fuel projects that it cannot afford to build any more polluting infrastructure without busting international climate change goals, the global energy watchdog has warned.

The International Energy Agency said almost all of the world’s carbon budget up to 2040 – the amount that can be emitted without causing dangerous warming – would be eaten up by today’s power stations, vehicles and industrial facilities.

Fatih Birol, the executive director of the Paris-based group, told the Guardian: “We have no room to build anything that emits CO2 emissions.”

The economist said to limit temperature rises to 2C, let alone the 1.5C as scientists recommend, either all new energy projects would have to be low carbon, which was unlikely, or existing infrastructure would need to be cleaned up.



That could include incentives for dirty power plants to be retired early or installing carbon capture and storage technologies, Birol said.

“We are eating up 95% of the [carbon] budget, even if we don’t do anything else. Which of course is impossible, not building any more trucks or power plants,” Birol said.

In total, the IEA calculated that existing infrastructure would “lock in” 550 gigatonnes of of carbon dioxide over the next 22 years. That leaves only 40 gigatonnes, or around a year’s worth of emissions, of wriggle room if temperatures are not to overshoot the 2C threshold.

The group’s annual World Energy Outlook, published on Tuesday, revised future CO2 emissions upwards on last year’s report.

Global emissions from energy flatlined in 2014-16 after decades of increases but in 2017 and 2018 so far they have resumed their upward march. The IEA expects CO2 emissions to rise from 32.53 gigatonnes in 2017 to 36 gigatonnes by 2040.




Birol said that unfortunately the data suggested 2014-16 was a blip, rather than 2017-18. “There is a growing disconnect between the new international [climate] research and what is happening in the energy market,” he said.


Sign up to the Green Light email to get the planet's most important stories
 Read more
The report said that the world is “still a long way” from meeting its goals on climate change and air pollution.

However, the IEA is upbeat about how much greener the power market will become. Windfarms are expected to grow from 4% to 12% of global electricity generation by 2040, overtaking nuclear.

Solar is forecast to expand from 2% of generation today to nearly 10% by 2040 and is expected to outcompete new coal plants on cost “almost everywhere”.

Hydro power will remain the biggest source of low carbon electricity generation, at 15% in 2040. Battery storage costs are also expected to decline rapidly.

But the report expects that beyond electricity generation, fossil fuels will continue to dominate energy use. Planes, ships and industry are not yet “electric-ready” with today’s technology, the IEA said.

Overall, the world’s appetite for energy is expected to grow by a quarter by 2040 because of an extra 1.7 billion people, growing affluence and a shift in demand from the west to Asia.

Birol said he was disappointed that recent high oil prices had resulted in some countries, such as India, Indonesia and Thailand, taking backward steps on cutting the trillions of pounds of fossil fuel subsidies awarded each year by governments. “This is definitely not a good move. It is putting a lot of pressure on government budgets,” he said.

The World Energy Outlook noted that by mid-2018, when oil prices were hovering just below $80 a barrel, there had been “signs of a slowdown in reform efforts”.

The IEA said it was concerned about the prospect of a crunch in oil supply in the next decade. “The oil markets I believe are entering a renewed period of uncertainty and volatility. One of the things that worries me is the links between energy and geopolitics are getting tighter and more complex,” Birol said.




https://www.theguardian.com/business/2018/nov/13/world-has-no-capacity-to-absorb-new-fossil-fuel-plants-warns-iea

@energia @petróleo @ecologia

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O mundo entrou em guerra pelo 5G (Pedro Dória, Estado de São Paulo)

Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - 05:01
O ESTADO DE S. PAULO | ECONOMIA & NEGÓCIOS


PEDRO DORIA : O mundo entrou em guerra pelo 5G

A prisão de Meng Whanzou no Canadá, a pedido dos EUA, no último dia 1º, dá o tom para uma briga na tecnologia que começou a ficar muito feia. Meng, que é CFO da chinesa Huawei, filha do fundador Ren Zhengfei e percebida como sua herdeira, estava saindo de um avião para pegar uma conexão. É acusada de ter violado as sanções americanas contra o Irã, vendendo tecnologia dos EUA para o governo dos aiatolás. Ninguém acha que esta é a razão de fato. A Casa Branca quer impedir que a China domine a infraestrutura de telecomunicações do mundo.

Em todo planeta, operadoras de telefonia celular começam a comprar equipamento para instalar suas redes 5G. Não se trata, apenas, da nova geração, após 3G e 4G, uma internet móvel mais rápida do que a anterior. 5G não será apenas muitas e muitas vezes mais rápido do que 4G: cai também, e muito, a latência. O sinal que sai de um celular chega no outro de imediato. É por isso que 5G é fundamental para o mundo da internet das coisas, onde todas as máquinas se comunicam. Porque o recebimento da mensagem é instantâneo, um carro autômato pode dizer ao outro ‘estou aqui’ e impedir uma batida por fração de segundo. Um futuro próximo cheio de drones, de geladeiras que fazem a lista de compras, e sensores que avisam o médico de que seu paciente cardíaco está enfartando – tudo depende de 5G.

É um negócio com vários pedaços. O consumidor final costuma entrar em contato com o fabricante do celular – a Apple, a Samsung, a Motorola. Mas há também quem fabrica o chip dentro do celular. A Samsung costuma fazer os seus próprios. A Apple desenha os seus e os fabrica fora. Mas, em geral, lá dentro dos smartphones está um chip Qualcomm. Em março deste ano, a Broadcom de Cingapura tentou comprar a Qualcomm, que é americana. A Casa Branca interveio para impedir a venda. A cidade-Estado é próxima demais da China e manter sob controle de uma empresa dos EUA essa tecnologia era fundamental.

Um terceiro pedaço do negócio são as antenas e roteadores que as operadoras compram. Este é um ramo dominado por três companhias. A Ericsson sueca, a Nokia finlandesa. E a Huawei. Sendo que, por ser chinesa e ter cativo o mercado local, a Huawei sai de cara com um volume de produção muito maior do que as duas concorrentes escandinavas. Volume quer dizer a capacidade de oferecer preços mais baixos. E preços baixos são um atrativo e tanto para operadoras, que precisam investir em infraestrutura cara e trabalham com margens de lucro baixas.

Num ambiente de mercado aberto, jogo jogado, a China teria um bom naco da infraestrutura da internet para os próximos vinte anos. Mas os chineses não acreditam em livre mercado, Donald Trump muito menos, e a globalização está sob ataque pela nova direita. As regras do jogo mudaram. Agora, até prisão de executivos numa guerra comercial é lance possível. Esta semana, os chineses detiveram um exdiplomata e um ativista, ambos canadenses. Estão sendo questionados sobre a possibilidade de serem subversivos. Como no caso de Meng Whanzou, é só desculpa. Se o Canadá, formalmente uma democracia, pode, por que uma ditadura não poderia?

Não é irrelevante o fato de que agências de inteligência de EUA e Reino Unido acusam a Huawei de implantar chips espiões, que permitiriam a entrada de hackers chineses, em suas máquinas. Outra companhia, a Supermicro, foi acusada do mesmo em outubro. Apresentou agora uma auditoria que diz provar ser acusação falsa. Ninguém jamais provou que a Huawei está a serviço da espionagem chinesa. Mas, ora, o fundador veio do Exército, onde fez carreira. Não é impossível. Não quer dizer que as agências ocidentais digam a verdade.

Algo, afinal, já se provou: o jogo é sujo de ambos os lados.

As regras do jogo mudaram e até prisão de executivos numa disputa comercial é possível

@tecnologia

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Vídeo: Pai Nosso (Andrea Bocelli)


@Natal @Religião

"História da Riqueza no Brasil" de Jorge Caldeira


"História da Riqueza do Brasil" de Jorge Caldeira.  

No Brasil colonial e imperial, as escolas foram escassas. Tão raras que, até a virada do século XX, o baixo índice de alfabetização determinava um comportamento peculiar de quem passava por elas: como a condição excepcional de alfabetizado permitia que o indivíduo se considerasse um ser de elevado estatuto social, esses poucos alfabetizados costumavam reforçar ao máximo as diferenças entre o falar e o escrever como sinal de sua distinção. Por isso escreviam e se comunicavam segundo normas complicadas de ortografia, sintaxe e estilo. Ironizavam a “incapacidade” dos analfabetos de entenderem a própria língua na qual se comunicavam. Tornavam difíceis as condições para a disseminação da escrita nas escolas existentes, perpetuando essa situação. (...)"

in "História da Riqueza no Brasil" de Jorge Caldeira. Págs 17 e 18

"A despeito de todas as dificuldades estatísticas, demógrafos históricos estimam que o território das chamadas terras baixas, a porção a leste dos Andes no continente sul-americano, teria, em 1500, uma população entre 1 milhão e 8,5 milhões de pessoas. Linguistas especializados em história identificaram mais de 170 línguas faladas por esses povos e distribuídas em quatro grandes troncos linguísticos: tupi- guarani, jê, caribe e aruaque. Essa imensa variedade linguística leva a algumas discussões sobre os primórdios da ocupação humana na região. De acordo com indícios recentes, os primeiros grupos ali se instaram há 30 mil anos (ampliando assim a estimativa anterior, de pouco mais de 10 mil anos), depois de terem eventualmente percorrido duas rotas, uma por terra desde a América do Norte e a outra pelo oceano Pacífico. 

As características comuns a tantos grupos são poucas: quase todos viviam em aldeias autônomas. Sempre que o grupo atingia certo porte havia divisão, com parte dos moradores se mudando e formando um novo grupo. Desse modo, o governo era exercido apenas na área de domínio de cada aldeia. Bastante variado era o nível de desenvolvimento tecnológico: num extremo, pequenos grupos de coletores migrantes que desconheciam a agricultura; no outro, os chamados cacicados da Amazônia, com dezenas de milhares de indivíduos (no século XVI, para comparação, a população de Madri era de 30 mil pessoas) que viviam em aglomerações extensas e cultivavam terras irrigadas. Como nenhum desses grupos conhecia a metalurgia, as ferramentas de trabalho e os utensílios domésticos eram feitos de pedra e madeira.

Por outro lado, o conhecimento sobre as espécies naturais era muito avançado. Enquanto os médicos europeus manipulavam algo como uma centena e meia de espécies vegetais no século XVI, algumas populações trabalhavam com cerca de 3 mil espécies – e três quartos de todas as drogas medicinais de origem vegetal empregadas atualmente no mundo derivam desse conhecimento nativo. Nenhum dos grupos conhecia a escrita – o que está longe de significar a inexistência de leis. Assim como dominavam a fala e a linguagem, todos os grupos viviam segundo regras de comportamento precisas, embora não escritas. Para eles, as leis se mostravam nos costumes, nos comportamentos prescritos e seguidos por todos. Como dizia Rousseau, “o costume é a maior de todas as leis, pois se grava nos corações”.

A imensa maioria dos costumes não era apenas local, como o espaço de governo de cada aldeia. Havia um alto nível de generalidade, mais notável no caso do macrogrupo Tupi-Guarani. Apesar da variedade geográfica e linguística, os Tupi-Guarani exibiam um nível comum de conhecimentos, domínio tecnológico e costumes. Alguns povos desse grupo alcançaram um patamar de tecnologia relativamente elevado em relação aos demais. Além do conhecimento das espécies naturais, domesticaram cultivares importantes como milho, mandioca, tabaco e algodão ( espécies desconhecidas até então no Ocidente). Tinham sistemas agrícolas de boa produtividade: em apenas três ou quatro horas diárias de trabalho, os moradores das aldeias produziam não apenas o necessário para sobreviver, mas o suficiente para manterem estoques de segurança alimentar. Numa época em que a fome era um flagelo na Europa, os Tupi-Guarani se constituíam em exceção de relativa fartura."

in "História da Riqueza no Brasil" de Jorge Caldeira. Págs 23 e 24


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Os erros de Krugman (Samuel Pessôa, Folha de São Paulo)


Domingo, 18 de Novembro de 2018 - 05:36
FOLHA DE S. PAULO | MERCADO

Em artigo publicado no dia 9 no jornal The New York Times e reproduzido pela Folha, o Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman argumentou que a crise brasileira é fruto de três fatores: queda dos preços das commodities, excesso de endividamento das famílias e política monetária e fiscal contracionista. Concordando com os economistas heterodoxos brasileiros, a crise é essencialmente culpa do ajuste fiscal de Joaquim Levy.

A atual crise representa a maior perda de PIB, a segunda maior de PIB per capita e a recessão mais longa dos últimos 120 anos. No atual episódio, os termos de troca caíram 11%, se consideramos a média para os quatro anos findos no ano da crise em comparação aos quatro anos posteriores. 

Nos outros quatro episódios, a queda equivalente foi de 44% para a crise de 1914, 32% em 1930, 32% em 1981 e 7% em 1990. Adicionalmente, o nível dos termos de troca no atual episódio, após a queda, ainda se manteve historicamente elevado. Finalmente, esse foi um período de juros internacionais extremamente baixos, condição muito favorável para uma economia que importa capitais.

Houve uma elevação do endividamento das famílias, mas muito pior foi o endividamento das empresas —por exemplo, a Petrobras, que, sozinha, chegou a ser responsável por 8% de todo o investimento nacional, atingiu um nível de dívida equivalente a cinco vezes a geração de caixa. Na prática, estava quebrada. Evidentemente, o investimento foi cortado. 

Histórias com essa aplicam-se para indústria naval, toda a cadeia de óleo e gás, setor sucroalcooleiro e para diversas construtoras que se prepararam para atender os ambiciosos e irrealistas cronogramas do Minha Casa, Minha Vida. Adicionalmente houve claros sinais de sobre investimento na indústria automobilística e toda sua cadeia produtiva.

O diagnóstico heterodoxo de crise keynesiana clássica de carência de demanda é incompatível com juros reais elevados e inflação também. A política fiscal esteve longe de ser particularmente contracionista. As taxas de crescimento real do gasto primário nos anos de 2012 até 2016 foram respectivamente de 5,8%, 7,7%, 6,0%, -3,2% e 2,1%. Note que em nenhum ano o gasto primário cresceu abaixo do PIB. Estranho uma queda em cinco anos produzir esse estrago.

Finalmente, considerar a política monetária muito contracionista não faz o menor sentido, dada a experiência brasileira. As estimativas indicam que a taxa de juros neutra no Brasil era, em 2015, da ordem de 5,5%. 

O ciclo de alta das taxas de juros iniciou-se no primeiro semestre de 2013, após a inflação do tomate, e terminou em meados de 2015, com a taxa a 14,25%. Na média de 2015, a taxa real, considerando a inflação futura, rodou em torno de 7,5%, dois pontos percentuais acima da taxa neutra.

Para termos uma comparação com episódios passados, em 2003 a taxa de crescimento do gasto público foi de -3,7%, e o juro real foi de 13%. O crescimento foi 1,1%, e não a queda de 3,5% que tivemos em 2015. Se Krugman tivesse olhado a evolução da inflação de serviços, o componente que responde à demanda, notaria que ela rodou em torno de 9% ao ano até o fim de 2016.

Achar que uma crise que se inicia no segundo trimestre de 2014, com queda de investimento desde o quarto trimestre de 2013 e tendo serviços rodando a 9% até o fim de 2016, se deve à carência de demanda agregada é verdadeira estultice. Melhor que, da próxima vez em que Krugman for escrever sobre uma economia da qual ele nada entende, estude um pouco mais.

Samuel Pessôa

Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (FGV) e sócio da consultoria Reliance. É doutor em economia pela USP.


@economia @Brasil

sábado, 8 de dezembro de 2018

Vídeo: Equoterapia


Peyo é um cavalo de 14 anos de idade, alegre e brincalhão. Mas, ele tem algo que o diferencia dos outros cavalos. Uma ou duas vezes por mês ele é levado a um hospital ou casa de repouso com doentes terminais. Sem que ninguém o comande, ele escolhe um quarto e entra... por conta própria, e se aproxima do doente e estabelece uma magnífica conexão mental. É emocionante! 

@medicina alternativa

Vídeo: I Was Born to Hate jews


@política @judaísmo

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Scientists accidentally create mutant enzyme that eats plastic bottles

The breakthrough, spurred by the discovery of plastic-eating bugs at a Japanese dump, could help solve the global plastic pollution crisis

Damian Carrington Environment editor

@dpcarrington
Mon 16 Apr 2018 20.00 BST Last modified on Tue 17 Apr 2018 17.10 BST

https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=fQa6as8fhoo

 The enzymes could enable plastic bottles to be fully recycled for the first time. Photograph: Fred Dufour/AFP/Getty Images
Scientists have created a mutant enzyme that breaks down plastic drinks bottles – by accident. The breakthrough could help solve the global plastic pollution crisis by enabling for the first time the full recycling of bottles.

The new research was spurred by the discovery in 2016 of the first bacterium that had naturally evolved to eat plastic, at a waste dump in Japan. Scientists have now revealed the detailed structure of the crucial enzyme produced by the bug.

The international team then tweaked the enzyme to see how it had evolved, but tests showed they had inadvertently made the molecule even better at breaking down the PET (polyethylene terephthalate) plastic used for soft drink bottles. “What actually turned out was we improved the enzyme, which was a bit of a shock,” said Prof John McGeehan, at the University of Portsmouth, UK, who led the research. “It’s great and a real finding.”

The mutant enzyme takes a few days to start breaking down the plastic – far faster than the centuries it takes in the oceans. But the researchers are optimistic this can be speeded up even further and become a viable large-scale process.

“What we are hoping to do is use this enzyme to turn this plastic back into its original components, so we can literally recycle it back to plastic,” said McGeehan. “It means we won’t need to dig up any more oil and, fundamentally, it should reduce the amount of plastic in the environment.”



About 1m plastic bottles are sold each minute around the globe and, with just 14% recycled, many end up in the oceans where they have polluted even the remotest parts, harming marine life and potentially people who eat seafood. “It is incredibly resistant to degradation. Some of those images are horrific,” said McGeehan. “It is one of these wonder materials that has been made a little bit too well.”

However, currently even those bottles that are recycled can only be turned into opaque fibres for clothing or carpets. The new enzyme indicates a way to recycle clear plastic bottles back into clear plastic bottles, which could slash the need to produce new plastic.

“You are always up against the fact that oil is cheap, so virgin PET is cheap,” said McGeehan. “It is so easy for manufacturers to generate more of that stuff, rather than even try to recycle. But I believe there is a public driver here: perception is changing so much that companies are starting to look at how they can properly recycle these.”

Quick guide
What are PET plastics?

The new research, published in the journal Proceedings of the National Academy of Sciences, began by determining the precise structure of the enzyme produced by the Japanese bug. The team used the Diamond Light Source, near Oxford, UK, an intense beam of X-rays that is 10bn times brighter than the sun and can reveal individual atoms.

The structure of the enzyme looked very similar to one evolved by many bacteria to break down cutin, a natural polymer used as a protective coating by plants. But when the team manipulated the enzyme to explore this connection, they accidentally improved its ability to eat PET.

“It is a modest improvement – 20% better – but that is not the point,” said McGeehan. “It’s incredible because it tells us that the enzyme is not yet optimised. It gives us scope to use all the technology used in other enzyme development for years and years and make a super-fast enzyme.”

https://www.youtube.com/watch?v=qM8uvAZ2wU0
 Welcome to Australia's plastic beach – video

Industrial enzymes are widely used in, for example, washing powders and biofuel production, They have been made to work up to 1,000 times faster in a few years, the same timescale McGeehan envisages for the plastic-eating enzyme. A patent has been filed on the specific mutant enzyme by the Portsmouth researchers and those from the US National Renewable Energy Laboratory in Colorado.

One possible improvement being explored is to transplant the mutant enzyme into an “extremophile bacteria” that can survive temperatures above 70C, at which point PET changes from a glassy to a viscous state, making it likely to degrade 10-100 times faster.

Earlier work had shown that some fungi can break down PET plastic, which makes up about 20% of global plastic production. But bacteria are far easier to harness for industrial uses.

Other types of plastic could be broken down by bacteria currently evolving in the environment, McGeehan said: “People are now searching vigorously for those.” PET sinks in seawater but some scientists have conjectured that plastic-eating bugs might one day be sprayed on the huge plastic garbage patches in the oceans to clean them up.


Microplastic pollution in oceans is far worse than feared, say scientists
 Read more
“I think [the new research] is very exciting work, showing there is strong potential to use enzyme technology to help with society’s growing waste problem,” said Oliver Jones, a chemist at RMIT University in Melbourne, Australia, and not part of the research team.

“Enzymes are non-toxic, biodegradable and can be produced in large amounts by microorganisms,” he said. “There is still a way to go before you could recycle large amounts of plastic with enzymes, and reducing the amount of plastic produced in the first place might, perhaps, be preferable. [But] this is certainly a step in a positive direction.”

Prof Adisa Azapagic, at the University of Manchester in the UK, agreed the enzyme could be useful but added: “A full life-cycle assessment would be needed to ensure the technology does not solve one environmental problem – waste – at the expense of others, including additional greenhouse gas emissions.”

•This article was amended on 17 April 2018 to make clear that PET becomes viscous above 70C. Its melting point is above 250C.


https://www.theguardian.com/environment/2018/apr/16/scientists-accidentally-create-mutant-enzyme-that-eats-plastic-bottles

@ecologia

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Vídeo: estrada sinuosa da China



Esta é parte da estrada de Karakoram passando do Paquistão para a China - agora reconhecida como 8 ª maravilha do mundo que liga a China e o Paquistão através do passe g314, a uma altitude de 15,397 Pés.
A estrada é uma das mais assustadoras do mundo.
*810 paquistaneses e 82 trabalhadores chineses perderam suas vidas, principalmente em deslizamentos de terra e quedas, enquanto construindo a auto-Estrada.*
A rota traça um dos muitos caminhos da antiga rota da seda.
*A estrada tem um comprimento de 800 km, iniciada em 1959 e foi concluída em 1986

@China @turismo