*A Evolução da Comunicação à Distância*
Fonte : ISTO É de 24/05/2019
Um passageiro assiste um programa na TV de tela grande do seu ônibus, na China. Ao lado dele, outro usa óculos de realidade virtual. *Na Coreia do Sul, torcedores veem um dragão criado digitalmente voar sobre suas cabeças em um estádio de beisebol, por meio de realidade aumentada (RA).*
Esses são exemplos concretos e atuais da nova geração 5G de transmissão de dados.
*Não é apenas de uma evolução de velocidade, como ocorreu na última transição para o 4G.*
Trata-se de uma completa mudança de paradigma das comunicações, que criará novos produtos, serviços e modelos de negócio, além de gerar indústrias inteiras.
Tamanho impacto está por trás das disputas entre o governo Trump e a China. As investidas do presidente americano contra a gigante asiática Huawei, que lidera a tecnologia 5G no mundo, têm sido cada vez mais duras. No lance mais recente, no último dia 15, o presidente americano proibiu a companhia chinesa de participar em redes de telecomunicações vitais para a segurança americana e de adquirir componentes de empresas dos EUA — a decisão teve seus efeitos depois postergados por três meses. Como consequência, a gigante Google anunciou que não mais forneceria seu sistema operacional Android para a Huawei. É um duro golpe para a empresa chinesa, que é o segundo maior fabricante de smartphones do mundo. Mas não deve afetar sua posição de domínio. Ela já possui o maior número de patentes associadas ao 5G e investe em pesquisa mais do que todos os competidores juntos.
Início da operação
A disputa comercial é compreensível. Países que saírem na dianteira se beneficiarão de vantagens econômicas. Com velocidade dez vezes mais rápida que a geração 4G, a nova tecnologia beneficiará não apenas os usuários finais, mas também empresas, expandindo as aplicações que usam big data, inteligência artificial (IA) e a infraestrutura urbana inteligente. A tecnologia já é realidade em cidades da China, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA. Terão serviço comercial até o próximo ano Canadá, Noruega, Alemanha, Suíça, Japão e Austrália. No Brasil, a Anatel prevê que o leilão que definirá a distribuição de frequência acontecerá no primeiro trimestre de 2020. A atração de investimentos pelas operadoras terá prioridade sobre o valor de outorga, segundo Nilo Pasquali, superintendente de Planejamento e Regulamentação da agência. O serviço comercial no Brasil deve chegar até o começo de 2021.
Veja Tabela a seguir :
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