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Em um de seus principais livros, o alentado ensaio A invenção do humano, o crítico literário americano Harold Bloom atribui a tarefa do título não a Deus, ou aos deuses, mas a um homem: William Shakespeare. Para Bloom, o genial dramaturgo e poeta inglês, nascido em Stratford-upon-Avon em 1564, deixou como legado todo um arcabouço psicológico, até então inexistente na literatura, lapidado em histórias de amor, loucura, ciúme, desejos e violência, erguido sobre personagens que procuram dentro de si respostas, às vezes redenção, num longo e desafiador processo de autoconhecimento.
Essa é uma das razões para que em 2016, quatrocentos anos depois da morte do bardo, sua obra continue atual e ainda inspire múltiplas leituras, como evidencia o ciclo Shakespeare e Cinema, que ocupou a Sala José Carlos Avellar no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro entre os dias 1º e 11 de dezembro. A mostra, que tem a parceria do British Council, levou ao público diversas versões e interpretações da obra do dramaturgo.
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