Ao todo, reuniu cerca de um milhão de
espectadores e ganhou 30 prêmios nacionais e internacionais, tornando-se assim
a maior série de música clássica do Brasil
Inspirado nas maiores instituições culturais do mundo, surgiu em 1997, no Museu Nacional de Belas Artes, o Música no Museu, que hoje chega a 80 espaços no Brasil e no exterior. Nesses 20 anos, o projeto realizou mais de 6.500 concertos gratuitos, com a participação de quatro mil músicos, incluindo jovens e orquestras de ações sociais em comunidades. Ao todo, reuniu cerca de um milhão de espectadores e ganhou 30 prêmios nacionais e internacionais, tornando-se, assim, a maior série de música clássica do Brasil.
As apresentações chegaram a outros países a partir de 2006, em belos espaços nos cinco continentes. Na Europa - em Portugal, Espanha, França, Áustria, República Tcheca, Itália e Alemanha - e nas Américas - nos Estados Unidos, inclusive no Carnegie Hall, em Nova York; no Lacma, em Los Angeles; no Kennedy Center, em Washington; no Chile e na Argentina. Na África - no Marrocos -, na Ásia - na Índia e no Vietnã - e na Oceania - na Austrália -, levando músicos e a música brasileira para o exterior.
Foram grandes sucessos do Música no Museu o Festival Internacional de Pianistas Amadores, o Concours S.A.R Princesse Lalla Meryen-Piano, no Marrocos, e o Internacional Santander de Piano, na Espanha. O projeto também participou das comemorações dos 200 anos das chegadas da Corte de Portugal ao Brasil e da Princesa Leopoldina ao país e no Ano do Brasil em Portugal, em 2012 - além das apresentações no Encontro Mundial da Juventude e na visita do Papa Francisco ao Brasil.
No âmbito do Música no Museu, houve também atividades paralelas. Exemplo disso é o Festival Internacional de Harpas (Rio Harp Festival), que já está na 13ª versão. O projeto ajudou a colocar o Brasil no roteiro mundial e a renovar a música clássica, juntamente com o Concurso Jovens Músicos - Música no Museu, já na nona edição. O prêmio anual para o vencedor é de US$ 105 mil, concedido pela James Madison University.
Por ocasião de seus 15 anos, em 2012, o Música no Museu realizou uma programação especial, com os seus melhores concertos na opinião do público. Foram destaques Yamandú Costa, Turibio Santos, Arthur Moreira Lima, Arnaldo Cohen, Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros, além de Nelson Freire em São João del-Rei, precedido por memorável noite em Tiradentes. Seus programas, feitos por artistas plásticos, foram doados à Academia Brasileira de Filosofia e agora fazem parte da Sala Música no Museu.
E assim, mesmo diante das dificuldades de patrocínios, o projeto prossegue na sua caminhada na democratização do acesso à cultura através da música.
Sérgio da Costa e Silva é empresário e criador do Projeto Música no Museu
@música clássica @Brasil
Inspirado nas maiores instituições culturais do mundo, surgiu em 1997, no Museu Nacional de Belas Artes, o Música no Museu, que hoje chega a 80 espaços no Brasil e no exterior. Nesses 20 anos, o projeto realizou mais de 6.500 concertos gratuitos, com a participação de quatro mil músicos, incluindo jovens e orquestras de ações sociais em comunidades. Ao todo, reuniu cerca de um milhão de espectadores e ganhou 30 prêmios nacionais e internacionais, tornando-se, assim, a maior série de música clássica do Brasil.
As apresentações chegaram a outros países a partir de 2006, em belos espaços nos cinco continentes. Na Europa - em Portugal, Espanha, França, Áustria, República Tcheca, Itália e Alemanha - e nas Américas - nos Estados Unidos, inclusive no Carnegie Hall, em Nova York; no Lacma, em Los Angeles; no Kennedy Center, em Washington; no Chile e na Argentina. Na África - no Marrocos -, na Ásia - na Índia e no Vietnã - e na Oceania - na Austrália -, levando músicos e a música brasileira para o exterior.
Foram grandes sucessos do Música no Museu o Festival Internacional de Pianistas Amadores, o Concours S.A.R Princesse Lalla Meryen-Piano, no Marrocos, e o Internacional Santander de Piano, na Espanha. O projeto também participou das comemorações dos 200 anos das chegadas da Corte de Portugal ao Brasil e da Princesa Leopoldina ao país e no Ano do Brasil em Portugal, em 2012 - além das apresentações no Encontro Mundial da Juventude e na visita do Papa Francisco ao Brasil.
No âmbito do Música no Museu, houve também atividades paralelas. Exemplo disso é o Festival Internacional de Harpas (Rio Harp Festival), que já está na 13ª versão. O projeto ajudou a colocar o Brasil no roteiro mundial e a renovar a música clássica, juntamente com o Concurso Jovens Músicos - Música no Museu, já na nona edição. O prêmio anual para o vencedor é de US$ 105 mil, concedido pela James Madison University.
Por ocasião de seus 15 anos, em 2012, o Música no Museu realizou uma programação especial, com os seus melhores concertos na opinião do público. Foram destaques Yamandú Costa, Turibio Santos, Arthur Moreira Lima, Arnaldo Cohen, Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros, além de Nelson Freire em São João del-Rei, precedido por memorável noite em Tiradentes. Seus programas, feitos por artistas plásticos, foram doados à Academia Brasileira de Filosofia e agora fazem parte da Sala Música no Museu.
E assim, mesmo diante das dificuldades de patrocínios, o projeto prossegue na sua caminhada na democratização do acesso à cultura através da música.
Sérgio da Costa e Silva é empresário e criador do Projeto Música no Museu
@música clássica @Brasil
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