VALOR ECONÔMICO -SP (2/1/17) - Fernando Lopes
Agronegócio volta a investir para produzir safra recorde
Fortalecidos por preços mais elevados das commodities e pelo câmbio favorável às exportações em boa parte do ano, produtores rurais retomaram no ano passado os investimentos em busca de aumento da safra e ganhos de eficiência. Em 2015, o setor agrícola havia cortado aportes mesmo em insumos básicos, mas nos últimos meses, apesar da queda do Produto Interno Bruto e da quebra das colheitas de grãos e de café conilon, a situação mudou. São vários os indicadores dessa retomada, que ajuda a confirmar as projeções de uma excelente colheita. O país se prepara para colher uma safra recorde de mais de 210 milhões de toneladas de grãos em 2016/17, quase 15% superior ao volume registrado em 2015/16.
Está havendo, por exemplo, maior liberação de recursos para investimentos no setor. Segundo o Banco Central, foram R$ 13,9 bilhões entre 1º julho, quando entrou em vigor o Plano Safra 2016/17, até o fim de novembro, 5,3% mais que no mesmo período do ciclo anterior. O aumento foi puxado pela tomada de recursos do Moderfrota, linha destinada à aquisição de máquinas agrícolas.
Outro movimento significativo foi a expansão na venda de tratadores e colheitadeiras, que aumentou quase 20% entre julho e novembro em relação ao mesmo período de 2015, segundo a Anfavea. A entidade prevê que a recuperação terá prosseguimento neste início de 2017, sobretudo na área de colheitadeiras. Também cresceram as vendas de fertilizantes, que chegaram a 31,4 milhões de toneladas nos 11 primeiros meses de 2016, 11,4% mais que no mesmo período de 2015, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
A retomada dos investimentos ainda ocorre de forma desigual, conforme o segmento. Até porque houve também setores em que se constatou aumento no endividamento, redução nas margens de lucro e pedidos de recuperação judicial de agroindústrias. Embora concentrados em seus alicerces, os gastos setoriais até surpreenderam por terem conseguido estimular inovações.
Está havendo, por exemplo, maior liberação de recursos para investimentos no setor. Segundo o Banco Central, foram R$ 13,9 bilhões entre 1º julho, quando entrou em vigor o Plano Safra 2016/17, até o fim de novembro, 5,3% mais que no mesmo período do ciclo anterior. O aumento foi puxado pela tomada de recursos do Moderfrota, linha destinada à aquisição de máquinas agrícolas.
Outro movimento significativo foi a expansão na venda de tratadores e colheitadeiras, que aumentou quase 20% entre julho e novembro em relação ao mesmo período de 2015, segundo a Anfavea. A entidade prevê que a recuperação terá prosseguimento neste início de 2017, sobretudo na área de colheitadeiras. Também cresceram as vendas de fertilizantes, que chegaram a 31,4 milhões de toneladas nos 11 primeiros meses de 2016, 11,4% mais que no mesmo período de 2015, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
A retomada dos investimentos ainda ocorre de forma desigual, conforme o segmento. Até porque houve também setores em que se constatou aumento no endividamento, redução nas margens de lucro e pedidos de recuperação judicial de agroindústrias. Embora concentrados em seus alicerces, os gastos setoriais até surpreenderam por terem conseguido estimular inovações.
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